Patologias
A pintura das fachadas se constitue em um sistema que tem por finalidade proteger os elementos construtivos das edificações e também manter um padrão agradável de estética. Decorrente de fatores diversos, este sistema está exposto a anomalias que aparecem ao longo do tempo . As principais delas que aparecem no sistema de pintura são: Aparecimento de trincas: geralmente ocorre com a movimentação natural da estrutura da edificação e da natural expansão do concreto. Aparecimento de bolhas: decorrente do uso de massa corrida PVA em superfícies externas. As bolhas também podem surgir quando há uma repintura sobre uma tinta muito antiga ou de qualidade inferior. Eflorescências: manchas que aparecem quando aplica-se a diretamente sobre o reboco úmido ou por ação de infiltrações. tinta
Descascamento: ocorre quando se aplica a tinta em superfícies pulverulentas ou que tiveram aplicação de cal, dificultando sua aderência na base. Enrugamento: ocorre quando há uma excessiva quantidade de tinta numa demão ou quando não é respeitado o tempo de secagem correto entre demãos. Saponificação: ocorre pela alcalinidade natural da cal e do cimento que constituem o reboco. Calcinação: decorrente da alcalinidade natural da cal e do cimento e são provenientes das condições do intemperismo natural, principalmente pelas águas das chuvas. Desagregamento: acontece quando se aplica a tinta sobre um reboco novo, não curado ou na presença da umidade. Descolamento: acontece na repintura de superfícies, que devem estar em boas condições para receber novas demãos de tinta.
Descoloração: ocorre quando, com o tempo, a superfície pintada vai perdendo seu brilho ou intensidade. A lua solar sobre esta superfície acelera este processo. Cratera: aparece quando as tintas utilizadas são diluídas em solventes não indicados ou devido à contaminação da superfície por graxas, silicones. Manchas brancas: são decorrentes da presença de umidade na superfície