Patologias cardíacas
Caracterização da patologia
As doenças que acometem as artérias periféricas podem ser analisadas por segmento do corpo afetado, como artérias do pescoço, dos membros inferiores, renais e assim por diante. Também há a possibilidade da análise quanto a sua origem. Sua evolução pode ser muito lenta, décadas até, sem que se tenha qualquer sintoma. Quando presentes os sintomas são por perda de função do órgão afetado. Por exemplo, sintomas de má circulação cerebral, quando as artérias do pescoço estão afetadas. Dor para caminhar, quando as artérias das pernas estão doentes. Esta dor se chama claudicação intermitente. Em seus estágios inicias, acredita-se que a arteriosclerose decorra de lesão ou degeneração moderadas das células endoteliais muito delgadas que revestem a superfície interna das artérias. A lesão da célula endotelial, por sua vez, produz efeito duplo: (1) as células musculares lisas que ficam abaixo das células endoteliais muito delgadas começam a se replicar e a fazer saliência contra o revestimento endotelial; (2) substâncias gordurosas, em especial, o colesterol, começam a se depositar entre e nas células musculares lisas em replicação. A combinação do crescimento exagerado dessas células com a deposição de colesterol determina o aparecimento de lesão lipofibrótica – a placa aterosclerótica – que acaba por fazer protrusāo no lúmen arterial, impedindo o fluxo sanguíneo. Durante anos, as dimensões dessa placa aumentam gradativamente, provocando o estreitamento progressivo do lúmen vascular, Na arteriosclerose muito avançada, muitas dessas