PATOLOGIAS AMILOIDOGÊNICAS
As proteínas são polímeros formados por uma sequência definida de aminoácidos. O material genético de cada célula é capaz de produzir uma única sequência de aminoácidos. Entretanto, esta sequência unidimensional de aminoácidos necessita sofrer arranjos se dobrando sobre si mesma para que, ao final, forme-se uma proteína com uma estrutura tridimensional que desempenhará uma função biológica. Este processo é conhecido como enovelamento proteico e a proteína final enovelada é dita nativa. Esta estrutura única enovelada é mantida por um somatório de interações fracas (pontes de hidrogênio, interações iônicas, interações hidrofóbicas), porém altamente específicas que se estabelecem entre diferentes regiões da proteína. Esta estrutura permite que a proteína desempenhe uma única função.
Para que a proteína possa desempenhar sua função dentro do organismo – seja ela estrutural, enzimática, hormonal, energética, de defesa ou de transporte de nutrientes –, a cadeia de aminoácidos que a compõe precisa se moldar de modo a atingir uma forma tridimensional específica. O dobramento correto das proteínas está intimamente ligado à ação de uma proteína denominada Chaperonas, um grupo de proteínas encontradas desde um ser procariótico até um eucariótico multicelular como o ser humano e subdividem em duas famílias as: Chaperonas moleculares e as Chaperoninas.
Assim sendo as mutações que podem ocorrer no enovelamento das proteínas, acabam por gerar uma proteína com sequência alterada que imediatamente poderá apresentar diferenças com a nativa que por sua vez pode extinguir ou alterar uma determinada função. Surgindo as patologias amiloidogênicas.
OBJETIVO
Estudar as diversas patologias amiloidogênicas que são causadas por mutações no enovelamento das proteínas.
PATOLOGIAS AMILOIDOGÊNICAS
Doença de Alzheimer
O peptídeo beta amiloide parece ser um dos grandes responsáveis pela doença de Alzheimer que acomete 25% das pessoas acima de 80. È uma doença do