Patologia em madeiras
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
Patologia das Construções
Patologia em Estruturas de Madeira
Uberlândia – 2014
1. Introdução A madeira, sendo leve, resistente, fácil de trabalhar, existindo em abundância, com comprimentos e diâmetros variáveis, deu ao Homem a possibilidade de abandonar a caverna, construindo inicialmente cabanas cuja estrutura seria constituída por ramos e canas sendo a cobertura realizada de folhas aglomeradas com argila ou então com peles. A mais elementar estrutura de madeira surgiu a seguir, com a forma de dois paus cravados no solo e ligados nas extremidades superiores, em forma triangular, por elementos vegetais fibrosos, como o vime, por tiras de pele ou, mais tarde, por elementos de ferro ou bronze.
A madeira é um material excepcional como material de construção além de ter qualidades muito grandes como matéria prima para outros produtos industrializados. Suas principais características são: Boa reação mecânica no sentido das fibras, boa resistência a compressão, excelente resistência a tração, material flexível e anisotrópico (propriedades mecânicas dependem da disposição das fibras). Neste trabalho, pretendemos falar a respeito das patologias em estruturas de madeiras. Portanto, antes de tratarmos da patologia em si, devemos conceituar o que é patologia. Entende-se por patologia: anomalias e fatores que degradam as construções das mais diversas maneiras, tanto estrutural ou na parte de acabamentos. Após a Segunda Guerra Mundial iniciou uma evolução nas técnicas de avaliação de patologias.
2. Agentes causadores de patologia
A degradação de elementos de madeira resulta da ação de agente Físicos, Químicos, mecânicos ou Biológicos, ou seja, agentes Abióticos e Bióticos. Sempre deve haver um fator determinante para o desgaste da madeira, pois somente o passar do tempo – o envelhecimento – não degrada o elemento. O que gera um “estrago” na estrutura é,