Patologia em fachadas
As patologias em fachada podem indicar não apenas um problema de cunho estético, mas de forma muito mais considerável para a edificação, um aviso de futuros problemas em seu interior. Como casos comuns, pode-se listar a queda de pastilhas ou placas cerâmicas, seguida de eflorescência, podendo afetar também a argamassa, fissurar revestimentos e degradar a pintura consequentemente.
Causas
Como fatores decisivos, tem-se a falta de projeto específico, com todo o detalhamento de possíveis interferências, conciliando com outros elementos da fachada, assim como respeitar propriedades do material, presença de juntas de dilatação e acompanhamento da preparação da argamassa de assentamento e acabamento final.
A origem das patologias, portanto, podem ser pela incompatibilidade de materiais ou falta de experiência na parte de execução, sem fiscalização do responsável. Também podem existir patologias causadas por variações térmicas, fenômenos climáticos, deformações e recalques. Após investigação e detectar as causas, alicerce para início do tratamento, estabelece-se um diagnóstico explicando os fenômenos e mecanismos para essa manifestação.
Retração da argamassa de fixação pode causar fissuras, gretamento – quando o esmalte se rompe devido à incompatibilidade de dilatação entre a base e o esmalte, acelerada pela variação de temperatura e umidade – ou mesmo trincas. Costuma ocorrer onde falta especificação de juntas, que é o caso dos primeiros e últimos andares. Também pela dilatação ou retração das placas cerâmicas por tensões internas ou mesmo temperatura e umidade, fissuras quando as tensões ultrapassam a resistência dessas placas e gretamento quando ultrapassa a da camada de esmalte.
Deformação estrutural excessiva causa diversas patologias, dada pela ausência de vergas e contravergas em portas e janelas, platibandas, pingadeiras e juntas. Descolamento ou destacamento da cerâmica ocorre quando há a falta da argamassa de assentamento ou falta selar os