Paternidade e Aprendizagem
Figura paterna e aprendizagem As inúmeras conquistas da modernidade em nossos tempos nos levaram e a lugares nunca antes imaginados mas também traz consigo alguns paradigmas ainda a serem compreendidos. Um deles, de extrema importância, se observarmos as inúmeras notícias de violência contra professores em salas de aulas pelo Brasil a fora, é intrigante e evidencia um problema de dimensão maior, a dificuldade do individuo contemporâneo em entender e se relacionar com a interdição, o limite e a lei. Para tanto consideramos essencial analisar o processo de formação do individuo, no primeiro grupo social a que pertence, a família, sobretudo na relação que o individuo estabelece logo em seus primeiros meses e ao longo do seu desenvolvimento, com o pai ou figura paterna. Optaremos por fundamentar nossas reflexões a partir de um teórico específico, certamente faremos tal reflexão, não só com base em seus escritos, como também de seu seguidores. O autor em questão é Freud. Muitos são os motivos desta escolha mas Hoyer nos lembra do principal. Segundo Hoyer (2010 p 17), Freud manteve, ao longo de seus incansáveis estudos de psicanalise a seguinte pergunta: O que é um pai? Esta é, com certeza, uma questão instigante e que alimenta este trabalho, lembrando que cientes da impossibilidade de abarcar todos os desdobramentos que se seguiram e ainda seguem os trabalhos de tal autor, nos deteremos no pai enquanto figura estimuladora do aprendizado. Vemos