Paternidade ativa
(Silva, E. Z. M.)
| |
| |
| |
Nos tempos atuais é freqüente as ações judiciais nas Varas da Família cujo requerente legal é o pai buscando legitimar seu direito de estar junto dos filhos (afetivamente) seja através de medidas jurídicas (mudança de guarda) ou regulamentação de visitas. Este livro reflete sobre a identidade do pai após a separação conjugal, partindo da experiência da autora como psicóloga atuante na área. A visão do Direito sobre as questões do pai e as contribuições da psicologia social versando sobre a identidade nortearam o trabalho. Trata-se de uma pesquisa cujos resultados mostram uma mudança na postura dos pais na relação com os filhos, no dia-a-dia. Eles querem ser mais ativos com a própria prole. Trata-se de um movimento mais amplo de dimensões históricas e sociais para o próprio ser humano levando a conclusão que a identidade do indivíduo não é estática, mas sim o reflexo de um todo. Os relatos dos pais indicam relatos importantes que estão em conformidade com a Paternidade-Ativa, assim chamada n/livro.ObservaçõesCiampa (1993) valoriza o estudo da identidade do indivíduo associado ao da sociedade.Sobre a identidade do pai ? ? Em nossa cultura, a paternidade, assim como a maternidade não é definida diretamente pela realidade fisiológica, mas pelo uso que cada sociedade, em momentos variados de sua história e de sua ideologia, faz dela? (Parcival, 1986).Cuschnir (1994), afirma que na virada dos anos 90, é o comportamento do homem que vai para as lâminas do microscópio. Surge uma área nova e dinâmica em muitas universidades norte-americana e européias: estudos masculinos sobre o que ele faz, todo seu jeito de ser é esmiuçado e registrado. Nas vésperas do terceiro milênio começa a crescer um movimento masculino para recuperação dos valores essenciais da masculinidade que ficaram embutidos na fúria feminista.Na concepção