pastoral urbana

FACULDADE SÃO LUÍS
PASTORAL II – CONJUNTURA ECLESIAL
Rafael Roberto Rodrigues
29\05\2013

RESENHA

COMBLIN, José. Pastoral urbana, o dinamismo na evangelização. 2 ed. Petrópolis, Rj: Vozes, 1999.

Na obra “Pastoral urbana: o dinamismo na evangelização” o autor, José Comblin diz que é muito cedo para elaborar um tratado de pastoral urbana, mas acredita que todos os elementos desta pastoral já foram descobertos, já existem, já estão agindo com eficácia e em diversas cidades do mundo. Para ele, o sentimento de não existência desta pastoral por parte de muitos agentes se deve ao fato de não estarem reunidos na mesma cidade. Mas elas existem e, por isso mesmo o autor apresenta algumas condições para que ela aconteça plenamente.
Ele acredita que é necessário que haja uma mudança de mentalidade nos agentes que vem do campo para a cidade a fim de aprender a viver na cidade e conhecê-la, pois esta está sempre em mudança e a pastoral tem o dever de acompanhar estas mudanças. Para ele, assim como o planejamento na política que está em crise os órgãos de planejamento da Igreja também não estão mostrando muita eficácia. Por isso, é necessária uma pastoral de conjunto para definir metas e acompanhar e acompanhar todos os grupos.
No primeiro capítulo desta obra, pode-se perceber a diferença entre a vida campestre e a urbana. Um exemplo é o referente à religião: no campo todos eram religiosos, uns mais outros menos, mas eram, mas na cidade não se vê mais a transmissão da religião de pais para filhos. No campo a s pessoas se sentem vigiadas, então, por isso elas procuram as cidades grandes em busca de liberdade. O autor caracteriza a cidade como um grande mercado de religiões, onde a Igreja católica precisa conquistar seus membros. Enquanto o mundo rural é parado, a cidade é dinâmica, está sempre mudando, aderindo a novidades para mostrar autonomia e independência e, da mesma forma exigem que a Igreja também seja dinâmica, exigindo novidades. Na grande cidade