pastagem massai
ENGº AGRº, Mestre em Zootecnia (Produção Animal)
Aluno de Doutorado em Zootecnia na FCAV -UNESP, Jaboticabal-SP
Professor da UNEB, campus IX, Barreiras -BA
Consultor da CONTAGRO, na área de Pa stagens, Bovino de Corte e de
Leite, Ovino -caprinocultura
1.0 INTRODUÇÃO
A pecuária brasileira está fundamentada na exploração de 170 milhões de hectares de pastagens que se encontram distribuídas por estabelecimentos agrícolas com diversas atividades econômicas principais. Cerca de 100 milhões de hectares (58 % do total) são ocupados com pastagens cultivadas ou artificiais, as quais apresentam ampliação de sua participação ao longo dos anos (em 1985 correspondeu a 41% do total), em relação às pastagens nativas (FIBGE, 2000), em vista da maior capacidade de suporte proporcionada.
Todavia, apesar de serem o esteio da pecuária nacional, as áreas pastoris têm experimentado rápido e acentuado declínio em sua capacidade produtiva em decorrência dos processos de degradação que se instalam, limitando ou inviabilizando a atividade criatória.
O fato de 80 % das pastagens do Brasil Central Pecuário apresentarem-se com algum grau de degradação, ou seja, sem produtividade compatível com a condição ecológica local, permite imaginar o impacto e a relevância econômica do
1
processo de degradação das pastagens em âmbito nacional. O Governo Federal, mais recentemente, no seu Plano Plurianual (período 2000-2003), contemplou a
“recuperação” de pastagens degradadas com linha de crédito específica dentro do programa de modernização da pecuária. O orçamento prevê R$ 2 bilhões
(ofertados em 5 anos – R$ 400 milhões/ano) para uma meta de “renovação” de 2 milhões de ha/ano. O limite de crédito por beneficiário será de R$ 50 mil/ano, com prazo de pagamento de 5 anos com 2 anos de carência (incluídos) e taxa de juros de 8,75%
ao
ano
(MINISTÉRIO
DA
AGRICULTURA,
PECUÁRIA
E