Pastagem degradadas
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR PASTAGENS
1. INTRUDUÇÃO
No Brasil, as áreas de pastagens nativas e cultivadas ocupavam em 1985, aproximadamente, 180 milhões de hectares, sendo as pastagens nativas 50% desse total;
As pastagens cultivadas vêm ocupando áreas cada vez maiores, passando de 30 milhões de hectares, em 1970 para 105 milhões de hectares em 1995, o que representa um incremento de área plantada em 25 anos de 250%;
Dos 117 milhões de hectares de pastagens do Brasil Central (cerrado), cerca de 34 milhões de hectares foram formadas há aproximadamente vinte anos e encontram-se em diferentes estágios de degradação;
Esta área total abriga um rebanho bovino de 45 milhões de cabeças, com uma lotação média de 0,4 cab./ha;
Anualmente são perdidos, cerca de 36 milhões de arrobas, em função de emagrecimento na seca, mortes e falta de alimento. As cifras podem alcançar 1 bilhão de dólares por ano;
O aumento da área cultivada com pastagens, nos últimos 25 anos, resultou, principalmente, da necessidade de aumentar a produtividade da pecuária brasileira, em função do aumento da demanda crescente por produtos de origem animal;
Para atender este aumento crescente foi importante a obtenção de novos cultivares de Brachiaria, Andropogone Panicum, bem como o desenvolvimento de novas técnicas de produção de sementes e de plantio de pastagens;
Tudo isto, tem favorecido à substituição de áreas de floresta e cerrado por pastagens;
O nível de produtividade de animais mantidos a pasto varia conforme o tipo de pastagem e a qualidade desta pode variar em função da fertilidade do solo, dos fatores climáticos e do manejo;
Portanto, a produção depende da disponibilidade de forragem de boa qualidade;
É uma constante o produtor tentar solucionar este problema de manejo, introduzindo uma "forrageira milagrosa" aquela que apresenta alto potencial de