Pasta de dente - Nem todos Clareiam
Nem todas
clareiam
Corbis
Das sete branqueadoras testadas, a mais barata é a melhor.
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PRO TESTE 79 • abril 2009
pastas de dente
A
busca por um sorriso com dentes perfeitamente brancos tem se tornado cada vez mais comum.
E, portanto, a oferta de produtos dentais que se dizem branqueadores vem crescendo em grande velocidade.
Para saber se as pastas de dente que alardeiam em seus rótulos capacidades branqueadoras realmente funcionam, levamos ao laboratório sete marcas.
Além disso, nos preocupamos em descobrir se tais produtos ao branquear os dentes também os deixam mais fracos.
Afinal, de que adianta um sorriso branquinho se os dentes não estão saudáveis?
Nossa conclusão foi de que a pasta mais barata é a que mais clareia, enquanto a mais cara das testadas não promove efeito clareador algum nos seus dentes. Então, por que pagar seis vezes mais caro por um produto que não funciona?
Sem problemas com rótulos ou flúor
Nossa análise começou verificando se as embalagens dos cremes dentais traziam todas as informações que julgamos necessárias, como recomendações com o uso pelas crianças e a formulação do produto.
Neste aspecto, não há o que se preocupar. Todas as pastas branqueadoras testadas trazem informações completas em suas embalagens.
Além disso, a concentração de flúor nestes produtos também é a necessária para reforçar o
esmalte dos dentes e reduzir o risco de cáries.
Apesar de as embalagens afirmarem que todos os produtos contêm a mesma concentração de flúor, constatamos uma pequena diferença, que não compromete a eficácia do produto.
Só metade das células continua intacta
Para a análise de irritabilidade medimos a quantidade de células que continuavam vivas em uma mucosa que construímos a partir de células humanas e que tinha características semelhantes à de uma mucosa da boca, 24 horas após o uso de cada produto.
Quanto mais células continuassem vivas,