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A cidade é considerada um espaço privilegiado para análise da mudança social. A formação das multidões é um fenômeno do mundo moderno, onde ganha visibilidade a miserabilidade das massas despossuídas de riqueza. A concentração de pessoas nas áreas urbanas gera efeitos devastadores: a formação de bairros periféricos. Mostrando as duas faces do desenvolvimento econômico: a opulência e a miséria.
Segundo a ONU, em 2007, a população urbana se igualou à população rural no mundo. O processo de urbanização é visto por especialistas como inevitável e cabe às cidades se preparem para receber a população rural que cada vez mais tende a deixar o campo.[1]
O processo de urbanização é uma manifestação da modernização da sociedade, que passa por uma transição do rural para o urbano-industrial. Os migrantes, de um modo geral, buscam progresso através da mobilidade social oferecida pela urbanização.
Os problemas nas áreas urbanas não inúmeros, desde ausência de um planejamento urbano que permita receber os contingentes populacionais que leva a formação de bairros periféricos onde os serviços públicos são ausentes. As condições de moradia são precárias e as distâncias dos bairros centrais são grandes*.
A violência tem se constituído em um dos principais problemas das áreas urbanas. Assaltos e crimes, que apontam para condições degradantes da vida urbana matando ou mutilando, têm sido freqüentes em muitas cidades. Esta situação provoca insegurança social, destruição ou depredação física e profundos abalos morais, além dos custos elevados com serviços policiais e equipamentos de segurança.
Questão:
O crescente processo