Passo 2 Semestre 3
O estabelecimento e as novas situações impostas pela ditadura militar burguesa contribuem para as bases histórico-sociais do Serviço Social e antecipam uma lista de portadores que se desenvolvem a partir da segunda metade da década de ’50 para a perda da tradicional prática conservadora do exercício profissional anteriores à ditadura. Pois o avanço da industrialização no cenário econômico e social ocorrido no final da década de ’50, ampliava as demandas de intervenção na “questão social” que se desenvolveu e incrementou-se às práticas profissionais concretizadas nas intervenções de abordagem individual e de grupo e o desenvolvimento da abordagem de comunidades. Essa elevação teórica e interventiva se fazem em sintonia com a nova realidade social, provocando mudanças significativas no desempenho do profissional para questões mais amplas na sociedade. Mesmo que ainda acrítico e não manifestando rompimento com o tradicionalismo, permitiu uma pequena abertura num espaço de questões microssociais. O assistente social foi inserido em equipes multiprofissionais, elevando o status da profissão nos quadros administrativos e decisórios do Estado.
O cenário político brasileiro contribuía para o novo processo profissional dado pela era do desenvolvimentismo. O Desenvolvimento de Comunidades se desenvolvia porque a questão social no Brasil exigia uma intervenção técnica mais ‘eficiente’ e ‘qualificada’. O assistente social desejava sair da condição caritativa para ‘agente de mudança’, o “II Congresso Brasileiro de Serviço Social”, realizado no Rio de Janeiro, 1961, exprime como o serviço social exalta a intervenção no desenvolvimento de Comunidades como a forma mais eficaz para atender as demandas da sociedade brasileira. A crise no serviço social ‘tradicional’ apenas se apresenta como sinalizadora de sua erosão. Posteriormente, o amadurecimento de setores da categoria profissional; a articulação com outros profissionais e com movimentos sociais, e outras instâncias