passagem do regime republicano

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A passagem para o regime republicano, quase no final do século XIX foi um fator decisivo para que um modelo de escolarização se estabelecesse, modelo esse que facilmente podem ser utilizados como exemplos da chegada de um novo tempo, um novo ciclo histórico, um novo ponto de partida para a historia do país.
A década de 1920 houve inúmeras reformas estaduais liderados por jovens que fora identificados por muitas vezes como defensores dos princípios da “escola nova”. Se analisar pelo ponto de vista dos reformadores, corresponde a olhar para o tema escola sendo apropriado em duas frentes de batalha ideológica: 1) a apropriação que se dava num campo de luta centrado na renovação das questões metodológicas e pedagógicas com a qual se defendia uma nova escola para que a republica pudesse “civilizar” seus filhos em novas instituições; 2) a apropriação que se dava num campo de luta centrado na disputa sobre qual republica deveria ser consolidada, o que exigiria da escola uma adaptação para atender às demandas da construção dos modelos que cada um defendia.
A Revolução de 1930 adquiriu um significado especial, pois ela sinalizava um momento no qual a ação do Estado organizaria finalmente o que até então não havia sido organizado, ampliou o uso das palavras “renovação” e “reconstrução nacional”.
As disputas entre educadores já estavam em curso pelo menos desde 1924 quando foi fundada a Associação Brasileira de Educação, a ABE. O jogo de reconstruções disputando nos confrontos por espaço no “coração do Estado” interessava a diferentes frentes políticas, ao mesmo tempo.
Em 1930, expressar idéias republicanas, ligadas ou não a escola, significava sempre estar rebatendo um outro grupo. Nesta época houve dois documentos de grande repercussão na historia da educação do Brasil republicano. São eles o “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - A reconstrução educacional no Brasil: ao povo e ao governo”, publicado em 1932, e o “Manifesto dos Educadores: mais uma vez

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