pascoa
A Páscoa sempre foi considerada o símbolo de uma nova vida, e o ovo pascal já era conhecido pelos judeus com a mesma simbologia. O ovo aparece na mitologia pagã, com as histórias do Pássaro-Sol saindo do Ovo Mundial. A pintura dos ovos com cores vivas simboliza as cores trazidas pelo Sol na Primavera. A tradição dos ovos decorados chegou à Europa na Idade Média, levada pelos cruzados - era prática comum entre egípcios, persas, fenícios, gregos e romanos pintar ovos para oferecê-los como presente em seus festivais de Primavera.
No século XVII, o papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra; Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.
O coelho de Páscoa é uma versão moderna de um símbolo pascoalino muito antigo: a lebre (parente do coelho) animal consagrado para a deusa Eostre, deusa da primavera; as pessoas colocavam ovos em cestas semelhantes à ninhos em honra desta falsa divindade. Tal animal simbolizava a fertilidade. Era também associado à abundância de vida. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa. O costume de procurar os ovos de Páscoa foi iniciado por uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, que tinham como passatempo encontrá-los.
"Theobroma" é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753. Os Maias e os Astecas consideravam o chocolate sagrado, assim como o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Chega o século XX, e bombons e os ovos de Páscoa são criados na