Parâmetros para conforto de poltronas
O conforto é uma temática que vem ganhando relevância no mundo dos processos de desenvolvimento de produtos, tendo em vista a necessidade da inserção da ergonomia, por parte dos fabricantes em um mercado cada vez mais competitivo. Entretanto, a literatura aponta o conforto de passageiros como um processo que envolve o estudo das pessoas, dos processos e do contexto.
PUGH(1983) defende cada uma dessas abordagens citadas no parágrafo anterior, onde o estudo das pessoas consiste no estudo das atividades entre as pessoas e os profissionais envolvidos, bem como suas metodologias utilizadas no desenvolvimento de produtos. A abordagem dos processos, por sua vez, permite a construção de uma rede de relações na gestão do processo, e por fim, a abordagem do contexto ou das estratégias é aquela que reúne os aspectos gerenciais e as atividades dos projetistas, e os coloca em um contexto mais amplo, aliado as diferentes estratégias presentes na empresa.
BUCIARELLI(1990) no intuito de complementar a teoria defendida por PUGH(1983) afirma que o importante é que o “design” seja visto como um processo social dinâmico capaz de atender as necessidades dos usuários. Seguindo a mesma linha conceitual, FALZON(2005), afirma que tais estudos nas áreas de conforto e ergonomia de passageiros, tem fomentado o comércio competitivo de tais produtos, como é o caso das poltronas e assentos.
Já, VALOT(2007) salienta que os estudos na área de ergonomia tem visado nos últimos anos, o conforto do usuário, verifica-se que tal abordagem não ocorria antigamente, pois neste último, itens como segurança, rapidez e economia eram prioridade no mundo dos transportes. Diante disso, os estudos apontam para a dificuldade de analisar todas as variáveis que interferem na percepção do conforto e do desconforto de passageiros, sejam eles de aeronaves, de maquinário utilizado na construção civil, ou consumidores de bens móveis particulares.
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