paráfrase do texto "uma paixão de todas as cores"

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA
CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA

GABRIEL SCHMITT DE OLIVEIRA

PARÁFRASE DO TEXTO “UMA PAIXÃO DE TODAS AS CORES”

Novo Hamburgo, 06 de abril de 2015.
PARÁFASE DO TEXTO “UMA PAIXÃO DE TODAS AS CORES”

No final do século XIX, surgiu no Brasil um esporte praticado por rapazes de classe social mais elevada que se agrupavam nas horas livres dos seus afazeres para jogá-lo sem qualquer outra pretensão a não ser praticá-lo, o chamado futebol. Os próprios jogadores pagavam as despesas das partidas e faziam tudo de forma amadora. Aqueles que não ajudavam financeiramente o grupo não podiam jogar. Assim firmava-se uma imagem inalterável que diferenciava a etnia do nível social, firmava-se uma alusão para aqueles que pretendiam ter o mesmo nível do branco e ser aceito pela classe social elevada. Negros, nessa época, não eram aceitos nesses clubes, mesmo que por eventualidade tivessem alguma condição de integrá-los. Vale lembrar que a escravidão terminara recentemente e que, apesar da elite (os brancos) terem de acatar isso, ainda não o faziam de forma pacífica.
A intensa miscigenação que ocorreu no Brasil teria como fim o branqueamento da população, a mistura entre as raças dava origem ao caboclo, mulato e cafuzo. Nessa mistura tinha-se os conceitos de que o negro não era tão desenvolvido biologicamente e que preservava-se assim apenas os genes do branco. Esses conceitos não foram unicamente admitidos por intelectuais como Oliveira Viana. Eram, pois, ideias agregadas por uma grande parte dos brasileiros. A maioria dos crioulos apropriaram-se dessa discriminação, das ideologias sociais e ética dos brancos. O racismo da sociedade brasileira era distinto nestas circunstâncias, em razão de que a própria vítima virava o opressor. Nessa época surgia Arthur Friedenreich, mulato e filho de um branco com uma negra. Foi um grande artilheiro, considerado o primeiro craque do futebol brasileiro. Era o modelo da