Partículas elementares
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Maria Cristina Batoni Abdalla
Instituto de Física Teórica, UNESP e-mail: mabdalla@ift.unesp.br
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Quantas e quais são as partículas elementares que compõem a matéria observada no nosso universo? Neste artigo contamos brevemente a descoberta destas partículas elementares.
Representações lúdicas e artísticas tentam amenizar para o leitor essa aventura maravilhosa.
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Q
uantas e quais são as partículas elementares que compõem a matéria observada no nosso universo? Não exatamente usando o conceito de partículas elementares (que é moderno), durante milhares de anos temos buscado uma resposta a essa pergunta que aparentemente parece simples. Os gregos já tinham idéia de que a matéria era composta de átomos (do próprio grego indivisível). Essa concepção de indivisibilidade hibernou por mais de 25 séculos e somente no ano de 1897 o átomo foi “quebrado” pelo físico inglês
Joseph John Thomson e a primeira partícula elementar foi descoberta: o elétron.
A última partícula elementar encontrada (bem menos conhecida) foi o neutrino do tau em 2000, por uma equipe de físicos do Fermi National Laboratory
(Fermilab), Estados Unidos.
A física moderna precisou de 103 anos para descobrir e classificar todas essas pequeninas partículas fundamentais. O modelo que classifica as partículas elementares começou a ser formulado teoricamente em meados da década de
1960, mas só foi coroado de êxito duas décadas depois, no final de 1982, com a fantástica descoberta dos bósons mediadores (W+, W–, Z0) da interação fraca.
Recomendamos fortemente que, antes de o leitor prosseguir nessa leitura, os trabalhos de Ostermann (2001) e Moreira (2004), já publicadas nesta mesma revista, fossem lidas e estudadas cuidadosamente, pois vários termos e conceitos utilizados aqui estão lá