Parto Humanizado
Parto Humanizado: a importância da interação gestante-família/acompanhante- maternidade na Estratégia de Saúde da Família.
INTRODUÇÃO
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a população de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem em essas populações (VASCONCELOS, 1999).
No Brasil, a atenção à mulher na gestação, parto e puerpério permanecem como um desafio para a assistência, tanto no que se refere à qualidade propriamente dita, quanto aos princípios filosóficos do cuidado, ainda centrada em um modelo medicalizante, hospitalocêntrico e tecnocrata (LEF JR., 1997).
O Parto é vivenciado como um momento de transformações físicas e de intensidade emocional, em que pode experimentar diferentes sentimentos e sensações, tais como medo, angústia, alegria, tristeza e alivio de diferentes formas. A forma como cada mulher vivencia o trabalho de parto é influenciada diretamente pela assistência que recebeu durante o pré-natal, seu relacionamento com os profissionais que lhe assistiram, sua cultura familiar e as informações fornecidas, as quais devem abranger desde alterações orgânicas, passando pelo trabalho de parto, e culminando nos cuidados com o recém-nascido. Durante esse processo a mulher tem de lidar consciente e inconscientemente com todos esses fatores, podendo viver uma experiência positiva, que se reflete na sensação de força e poder, ou numa experiência carregada de sensações negativas (LEF JR.,1997; MALDONADO,1997).
Assim, para o bom desenvolvimento do trabalho de parto, é necessário o bem estar físico e