Partidos excluidos da luta

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Partidos excluídos da luta: O "não" à política tradicional
A onda de protestos que tomou conta do País já se transformou num dos fatos sociais mais complexos da nossa história. Entre suas características marcantes, destaca-se a forte rejeição ao modo tradicional de fazer política notícia 15 comentários

Análise O que faz os manifestantes rejeitaram tanto os partidos políticos (0) O cidadão Povo cansado (0) O cidadão Sem partido (0)

Se havia dúvidas de que se vivia um momento histórico no Brasil, a multidão que foi às ruas durante todos os dias da última semana mostra, de várias formas, que sim. Só na última quinta-feira, 20, mais de um milhão de pessoas saiu em protesto por 25 capitais no País. Em muitas cidades de Interior ocorreu o mesmo. Méritos e deméritos, cidadania e vandalismo, causas nobres e modismos. Tudo isso à parte e em meio a todas as discussões possíveis, um fato está posto: a política tradicional está acuada e desnorteada.

Na última segunda-feira, 17, um grupo de manifestantes subiu na cúpula do prédio do Congresso Nacional, em uma das imagens mais icônicas do movimento. Três dias depois, houve um conjunto de fatos emblemáticos em decorrência dos protestos. A presidente Dilma Rousseff (PT) cancelou a viagem que faria nos próximos dias ao Japão.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deixou o prédio da Corte uma hora e meia antes do início da manifestação (tinha uma consulta médica, segundo sua assessoria). Ao sair, deu ordem para que o expediente fosse encerrado uma hora mais cedo que o habitual. Manifestantes chegaram a quebrar vidros, invadir e pôr fogo no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, onde entraram em confronto com policiais militares e fuzileiros navais. Cenas do tipo foram vistas por em vários lugares.

No mesmo dia, militantes de partidos como PT e PSTU, além de membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), foram expulsos em algumas manifestações. Bandeiras

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