Partido socialista dos trabalhadores unificados
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), fundado em 1993, é um partido minoritário no Brasil e conta com um número relativamente superior a cinco mil filiados, com destaque para uma grande quantidade de filiações operárias. Uma diferença relevante em relação aos outros partidos, é que o PSTU não recebe contribuições de empresas, o que, em sua base, esta diretamente ligada às raízes ideológicas do partido.
A sua origem ocorre através da ruptura de alguns militantes com o Partido dos Trabalhadores (PT), devido à existência de algumas discordâncias entre partidários, no qual culminou com a exclusão de diversas correntes socialistas e comunistas entre ativistas revolucionários nacionais e locais, além da Convergência Socialista (1978 – 1992) e do PLP (Partido da Libertação Proletária). Após essa expulsão, houve a fundação do partido, inicialmente chamado Partido Revolucionário dos Trabalhadores, que depois mudou para a atual denominação. O seu número de registro junto ao TSE é o 16, e o presidente é o ex-candidato José Maria de Almeida, metalúrgico, sindicalista e que, assim como os outros membros do partido, foi expulso da legenda por apoiar a campanha “Fora Collor”, em 1992.
O funcionamento de base do PSTU é o centralismo democrático, a modelo do Partido Bolchevique Russo de Trotsky e a influência direta do argentino Nahuel Moreno, orientador da organização “mais operários, mais marxistas e mais internacionalistas que nunca” e defensor da corrente internacional trotskista. Essa doutrina é formulada como uma vertente do comunismo por oposição ao stalinismo (construção de uma sociedade socialista isolada). A Teoria da Revolução Permanente, desenvolvido por Trótski, evidencia a necessidade de expansão da revolução para o âmbito internacional, como prioridade, já estabelecida pelo Manifesto Comunista.
Desse modo, o PSTU apóia as lutas dos trabalhadores contra a burguesia, as greves, as