Partido Museu do Futebol
Junho de 2005: primeiro de dois workshops com profissionais de diversas áreas de atuação.
Outros lugares possíveis para a implantação do museu: como a Casa das Retortas e um terreno de 10.000 m² onde havia uma garagem da CMTC. Casa das Retortas, SP. Antiga garagem CMTC.
O Pacaembu só não recebeu a unanimidade que merecia diante dos outros candidatos, por que a primeira sugestão era que ele fosse instalado sob o “tobogã”, o que não criaria a integração Praça x Museu que tanto pretendia.
Tobogã Estádio Pacaembu.
Museu e o acervo nasceram juntos fazendo com que a museografia e a curadoria estejam intimamente relacionados.
O Programa de necessidades do museu amadureceu enquanto o projeto de arquitetura já caminhava, entretanto, o ponto de partida foi a história e o valor do Estádio do Pacaembu.
A premissa principal de toda a operação era que qualquer alteração no estádio, no caso o museu deveria respeitar o passado e vislumbrar um longo horizonte de prazo no futuro.
Colocar o visitante em contato com o interior do estádio, reforçando a ideia de que o próprio estádio era parte da exposição do museu.
Outra demanda foi o encaixe do museu na porção frontal do estádio, onde foi necessário a retirada de todas as alvenarias internas, já que caso contrário, não haveria espaço suficiente para as áreas expositivas. Com essa demolição, surgiram alas longilíneas e cheias de pilares, onde foi adotado o percurso linear, com galerias sucessivas para tirar melhor proveito desses espaços acanhados e desconfortáveis de percorrer.