Participação do mineral cromo no diabetes mellitus tipo 2
INTRODUÇÃO
O diabetes mellitus constitui um problema grave de saúde pública por sua elevada freqüência na população, suas complicações e mortalidade. É uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e∕ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2000). O diabetes mellitus tipo 2 resulta de graus variáveis de resistência à insulina e deficiência relativa de secreção de insulina (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2000). A etiologia da resistência à insulina é multifatorial, com mecanismos ainda não bem estabelecidos. Nesse sentido, a literatura tem mostrado que a alterações existentes na resposta a ação da insulina pode ocorrer tanto no receptor quanto no pós-receptor (PAIVA, 2010). Sobe este aspecto, diversos estudos têm sido conduzidos na perspectiva de um melhor entendimento desses eventos moleculares. A maioria das pesquisas tem sido voltada para a participação de micronutriente, e o cromo em particular, tem sido um mineral de grande interesse pelos pesquisadores (PAIVA, 2010). Alguns alimentos que podem fornecer altas concentrações de cromo no sangue são cereais integrais, brócolis, feijão verde, e algumas cervejas e vinhos. Dietas inadequadas baixa em cromo são aqueles ricos em frutas, legumes e grãos, bem como em açúcares simples (GAMEZ et al., 2002). Este mineral está envolvido no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, mais especificamente na captação de glicose e aminoácidos pelas células. Diversos estudos têm demonstrado o papel do cromo sobre a ação da insulina e é fundamental para a manutenção da função desse hormônio (COZZOLINO, 2009). O cromo têm ação sobre as reações celulares básicas que exigem tanto para manter a homeostase do metabolismo de carboidratos,