PARTE LAURA TH ARTIGO
Nos estúdios e nas salas de aula, a iluminação natural é obtida exclusivamente por meio das aberturas zenitais, que efetivamente cobrem todo o espaço interno do edifício. Todos os ambientes internos são beneficiados pela entrada de luz natural no átrio, que distribui essa luz para os ambientes ao seu redor, incluindo a biblioteca (com iluminação lateral na fachada externa e nao tem elementos zenitais), largos espacos de circulação, bar, areas de exposição, nos estúdios a iluminação artificial é rebaixada por se tratar do pé direito duplo, sendo focada nas pranchetas.
Na concepção arquitetônica, a ausência de janelas nos ambientes superiores foi uma resposta à busca pela concentração e pelo isolamento do mundo exterior, com um impacto significativo na expressão formal e nas condições ambientais internas. Já nos primeiros níveis, onde estão o bar e o espaço do museu (área livre para exposições temporárias) voltados a nordeste, a biblioteca voltada a sudoeste, e grande parte do serviço administrativo voltado a sudeste, o edifício abre-se para o exterior com amplos painéis envidraçados laterais, voltados para a vegetação do campus universitário.
Problemas dos domos: Proposta do arquiteto de ter um único elemento repetido ao longo de toda a cobertura, indiferente ao espaço coberto. Nas salas de aula – que são os únicos espaços fechados cobertos diretamente pelo donus – o sistema de iluminação natural, sem nenhum tipo de controle, limita o uso do espaço.
Com o uso crescente de equipamentos de projeção, é necessário viabilizar o escurecimento destas salas. A solução improvisada, foi de pintar o donus destas salas de preto. Além da precariedade da solução, esta pintura teve impacto no conforto térmico dos ambientes.
Além disso, os domus não são suficientes para substituir as