Parte Escrita Unidade III
A antropologia norte-americana busca leis no desenvolvimento das culturas usando o método comparativo na relação entre cultura e personalidade de povos diferentes. Como na obra “Sexo e Temperamento”, de Margaret Mead, uma das seguidoras de Franz Boas (um dos nomes mais importantes da antropologia culturalista), que compara o modo de vida de três tribos de Nova Guiné: os Arapesh, os Mundugumor e os Tchambuli.
Percebe-se então o princípio norteador dessa escola sociológica. Que é a definição de padrões culturais. Estes, bem representados pela obra de Ruth Benedict, também seguidora de Boas: “Padrões de Cultura”.
Além disso, está é, sem dúvida, o mais rico exemplo de antropólogos comprometidos não somente com questões sociais como com interesses do governo em tempos de guerra. Prova disso é a obra de Ruth Benedic – “O Crisântemo e a Espada”, também apresentada a seguir neste trabalho.
Essas duas autoras e outros, como discípulos de um dos nomes mais importantes da antropologia culturalista (Franz Boas), dedicaram grande parte de suas reflexões e pesquisas para a resolução de problemas sociais, como o racismo e a suposta superioridade cultural de certos povos. Sendo o conteúdo deste trabalho uma oportunidade para a reflexão de comportamentos desrespeitosos à diversidade cultural e a necessidade de disseminar o respeito mesmo em meio a essas diferenças, sem distinções.
BIOGRAFIA DE MARGARET MEAD
Antropóloga estadunidense nascida em Philadelphia, Pensilvannia, famosa pela forte personalidade e pelo rigor científico. Graduou-se (1923 a 1929) na Universidade de Colúmbia, em Nova York, onde estudou com o antropólogo Franz Boas (1858 a 1942), e trabalhou no Museu Americano de História Natural (1926 a 1969). Além de uma pesquisa de campo (1925), sobre a adolescência em Samoa, estudou os povos ágrafos da Oceania e complexas sociedades contemporâneas e foi pioneira na utilização da fotografia para documentação de pesquisa etnográfica. Seu interesse