parte da Industrialização do japão e alemanha
Na primeira metade dos anos 1990 o consenso político doméstico desmoronou e o país simplesmente não consegue definir um novo equilíbrio interno, nem definir uma política externa. Por um lado, há os que desejam manter a aliança com os EUA, dentro de uma estratégia antichinesa, o que tem sido a tendência do governo Koisumi. Outros, contudo, consideram que o fim da Guerra Fria e a crescente integração entre as economias do leste asiático fazem com que uma aliança com a China e a inserção regional seja o caminho futuro. Um grupo menor, saudosista, deseja um Japão independente, armado e buscando seus interesses isoladamente. O processo de tomada de decisões em política externa é extremamente fragmentado no Japão, com agências governamentais concorrendo entre si, além do papel das grandes companhias. Assim, o país arrisca ser colocado no centro da estrutura de poder mundial, sem ter definido seus interesses, apenas seguindo diretrizes norte-americanas. Isto tudo alimentado pela estagnação econômica e a regressão demográfica (a população está em declínio). Desta forma, a elite japonesa necessita identificar seus objetivos diplomáticos, o que provavelmente só ocorrerá em decorrência de algum acontecimento