Parte 3
O professor,na condição de ser humano,é construtor de si mesmo e de sua hitória.O docente é criador e criatura ao mesmo tempo:sofre as influências do meio em que vive e através delas deve autoconstruir-se.Se falando em prática pedagógica,o professor é aquele que ,tendo adquirido o nível de cultura necessário para o desempenho de sua atividade,dá direção ao ensino e sua aprendizagem.
Alguns autores que a bordam a formação de professores destacam que:
_o professor não tem domínio sólido dos conteúdos que transmite, se bem que isso é o que ele conhece melhor;
_o professor não consegue relacionar os conhecimentos que transmite à experiência do aluno e à realidade social mais ampla;
_a remuneração do professor é baixa, o que obriga a ter vários empregos, fato que traz graves consequências para o processo de ensino-aprendizagem;
_o professor tem lidado com o aluno “ideal”, com o aluno “padrão”, e não com o aluno concreto, como se todos fossem homogêneos e tivessem o mesmo ritmo de aprendizagem;
_a divisão técnica do trabalho no interior da escola,com a multiplicação das funções e das especialidades, tem feito com que o trabalho pedagógico se fragmente cada vez mais;
_os conhecimentos transmitidos pela escola, às vezes selecionados pelos professores,não são remetidos à sua historicidade;são trabalhados como se estivessem prontos e acabados, e não relacionados à vida dos alunos e à realidade histórico-social mais ampla;
_os alunos, em geral,não têm se apropriado sólida e duradouramente dos conhecimentos transmitidos pela escola.
A existência de muitos problemas que envolve o professor está ligada muitas vezes pelas seguintes colocações:ausência de uma política clara para a educação como um todo;falta de recursos financeiros;péssimas condições de materiais das escolas;salários baixos para o professor;precária formação do professor,em rezão da estrutura tradicional dos cursos de licenciatura,entre outros.
Conforme Behrens(1995,p 15),”neste momento de