Parques
1.1 Origem e desenvolvimento
Deu-se por origem no fim do século XVIII na Inglaterra e se desenvolveu no século seguinte com o maior enfoque na reformulação de Haussman em Paris e o Park moviment, movimento americano que produziu trabalhos na cidade de New York, Chicago e Boston. Liderados por Frederick Law Olmstead que deu referência para a produção dos jardins contemplativos, parques de paisagem, parkways, parques de vizinhança americano e os parques franceses formais e monumentais no século XIX uma série de linhas projetais para dar fim a conservação de áreas verdes de maneira econômica e que mudaria a qualidade de conservação de ambientes urbanos.
Segundo SCALISE (2002, p.1), o parque nesse determinado momento se preocupa com os equipamentos de recreação e lazer, compactuando com a necessidade de ampliação urbana, criando também “[...] espaços amenizadores da estrutura urbana, bastante adensadas, com funções de " pulmões verdes", saneadoras, representando oásis de ar puro, de contemplação, estimulando a imaginação [...]”. Tornando os parques ingleses, modelos paisagísticos de inspiração para o parque urbano deste período.
A autora também evidencia o desenvolvimento dos parques europeus e americanos como referência para outros continentes em desenvolvimento, o processo consiste na captação das características socioeconômicas e culturais das populações e por parte, pela sua localização no território.
A pesquisa sobre o desenvolvimento dos parques urbanos europeus e americanos esclarece como as várias concepções de parque foram se modificando de acordo com a época, influenciados tanto por características socioeconômicas quanto culturais das populações e em parte pela localização nos vários territórios. Percebe-se que os projetos dos países desenvolvidos acabam por influenciar as ideias dos paisagistas nos países em desenvolvimento e que não existe um projeto ideal de parque que possa atender a todos os usuários e mantenedores nos diferentes