A palavra ‘’parlamento’’ vem do francês parler que significa "falar" ou "discursar"; literalmente o "Parlamentarismo" significa governo de gabinete. O Parlamentarismo surgiu na Idade Medieval quando a nobreza começou a reivindicar o seu espaço na política, conseguindo com que os seus representantes, junto aos monarcas, realizassem as primeiras assembleias. Acredita-se que o parlamento mais antigo seja o ‘’Althing’’, iniciado em 930, na Islândia; mas uma interrupção no seu funcionamento no século XIX faz crer que o parlamento que funciona há mais tempo é o ‘’Tynwald’’, da ilha de Man. Entre os mais antigos, está o Parlamento britânico, que provavelmente é o mais influente no desenvolvimento do Parlamentarismo. Porém, somente no ano de 1295, no Reino Unido, o monarca Eduardo I tornou oficiais as assembleias com a participação da nobreza. Os parlamentos modernos desenvolvem diversas funções: além dos debates, os parlamentos representam de alguma forma a população do país, se dedicam ao controle do orçamento e às leis do país. O Parlamentarismo é o sistema de governo onde o poder executivo (que executa as leis já existentes e implanta novas leis, segundo as necessidades do povo) é sustentado pelo poder legislativo (que cria as leis e aprova/rejeita leis propostas pelo executivo). Portanto, o poder executivo (em nível de Estado) precisa do poder do parlamento (em nível de governo) para ser formado e também para poder governar. Esse sistema é implantado tanto em monarquias quanto em repúblicas. Os países que adotaram o Parlamentarismo são: Canadá, Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia, Islândia, Bélgica, Armênia, Espanha, Japão, Austrália, Índia, Tailândia, República Popular da China, Grécia, Estônia, Egito, Israel, Polônia, Sérvia e Turquia. Nesses países, o Primeiro Ministro é o chefe de governo, independendo se houver rei ou presidente como chefe de Estado. Caso o Primeiro Ministro seja destituído, o Parlamento deve