Parkinson e Alzheimer
Este trabalho tem como objetivo, mostrar duas doenças neurológicas que são muito frequentes, mas pouco conhecidas. Abordaremos desde conceitos, até instituições que tratam às doenças, mostrando assim que são doenças de um grau de periculosidade alto, no que se refere à mortes pelas mesmas, e informar da melhor forma possível à todos.
Parkinson
A doença de Parkinson é uma afecção do sistema nervoso central que acomete principalmente o sistema motor. É uma das condições neurológicas mais freqüentes e sua causa permanece desconhecida. O termo parkinsonismo refere-se a um grupo de doenças que podem ter várias causas e que apresentam em comum os sintomas descritos acima em combinações variáveis, associados ou não a outras manifestações neurológicas.
O médico inglês James Parkinson nasceu em Londres, em 11 de abril de 1755. Antes de ser médico, James Parkinson era um humanista, dotado de grande espírito crítico e sentido de observação da natureza. Não é sem motivo que foi ele o fundador da Sociedade de Geologia de Londres (Geological Society of London), refletindo seus interesses pela natureza e pela paleontologia.
Esse homem, dotado então de múltiplas ocupações e espírito inquieto, em 1817, aos 62 anos de idade, publicou o ensaio (Essay on Shaking Palsy) que descreveu de maneira bastante precisa e quase irretocável a doença que hoje leva o seu nome. Foram descritos os casos de seis pacientes, todos do sexo masculino, com idades entre 50 e 72 anos. Somente um desses pacientes não foi examinado pelo próprio James Parkinson, sendo observado à distância. Curioso como a extraordinária capacidade de observação aqui mais uma vez se refletiria. Dois dos pacientes descritos foram encontrados “casualmente” na rua. Parkinson citou a presença de tremor involuntário, o arqueamento do tronco para frente e a alteração da marcha, entre outras características.
Mas foi somente por volta de 1875 que o brilhante neurologista