PARIS
Rio sena
Aqui, o rio impôs seu mote à cidade: Fluctuat nec mergitur, “Ela flutua, mas não afunda”. As pequenas bancas verdes dos vendedores de livros e revistas mantêm-se presas aos muros contíguos às margens do rio, local de passeio, para que os visitantes possam adquirir livros e gravuras. Mítico berço da capital, a ilha da Cité é o lar da Sainte-Chapelle, obra-prima da arte gótica construída por São Luís em pleno coração do palácio da Cité, a Conciergerie, vestígio do palácio da dinastia dos Capetos, o Palácio de Justiça, a praça Dauphine. No extremo sudeste da ilha encontra-se a catedral Notre Dame, que foi uma das maiores catedrais do ocidente no momento em que sua construção foi terminada, em 1330. A ilha São Luís pôde preservar toda a sua personalidade, com suas belas vivendas construídas por arquitetos renomados (edifícios Lambert, de Lauzun…).
Na margem direita, há o Marais, suas vivendas nobres, que muitas vezes se tornaram museus, suas praças (da prefeitura, de Vosges, Santa Catarina…), ou ainda o Louvre, que abre-se em direção ao jardim das Tulherias. Seguindo o curso do rio, o visitante vê-se diante da praça da Concórdia, do Grand Palais e do Petit Palais, do Palácio de Chaillot… As épocas distintas se multiplicam durante o passeio, herdeiras das grandes exposições universais que deixaram sua marca na cidade de Paris. Na margem esquerda, a rua Saint-Jacques nos leva em direção ao Quartier latin (bairro latino), o Palácio do Instituto da França, o Palácio Bourbon, os Invalides, a Escola Militar, a Torre Eiffel…
Notre dame
A catedral de Notre-Dame de Paris (ou de Nossa Senhora de Paris), considerada por Victor Hugo como o paradigma das catedrais francesas, estabeleceu o modelo ideal do templo gótico, constituindo um dos exemplos mais equilibrados e coerentes deste período. Foi erguida na Ile de la Cité, no