Parceria com fornecedores em um ponto de venda.
O sentido de se organizar uma Central de Compras é a existência de problemas concretos para os quais a união das pessoas é a solução mais eficaz para resolvê-los. Somar esforços, dinheiro, equipamentos, vontade e desejo de várias pessoas torna tudo mais fácil, mais barato e possível de ser realizado. Esse é o fundamento essencial do processo associativo: a soma de esforços proporcionando soluções mais eficazes para problemas coletivos.
Nessa perspectiva, pode-se perceber que as principais orientações para organização de uma Central de Compras são as mesmas que para cooperativas, OSCIPs e, provavelmente, para quaisquer outras formas de organização de base coletiva: a formação de um grupo de pessoas conscientes de suas responsabilidades e direitos para com a instituição e comprometidas com a realização dos objetivos propostos no estatuto.
Portanto, antes de efetivar a organização formal da Central de Compras, é necessário ter o grupo organizado e mobilizado para dar a efetiva sustentação ao projeto. Assim, o passo inicial para constituição de sentido de uma Central de Compras é justamente a decisão do grupo pela sua organização ou não. As perguntas que caberiam numa fase inicial de sensibilização deverão levá-lo a refletir sobre:
• Onde quero chegar com minha empresa?
• Posso chegar lá sozinho?
• Que vantagens a participação em uma Central trará para o meu negócio?
• Por que me associarei a uma Central?
• Estou disposto a dividir decisões relacionadas à minha própria empresa com outras pessoas?
Antes da constituição, caberá ainda um estudo de viabilidade econômica da própria Central. Os investimentos necessários para o seu funcionamento compensarão os ganhos que ela pode gerar? Como serão distribuídas essas despesas?
Uma Central de Compras é personalidade jurídica própria. O modelo mais comumente adotado no país é primeiramente a criação de uma associação formada por todos os futuros associados (pessoas