Paraty urbanismo período colonial
URBANISMO
no período colonial universidade federal do rio de janeiro faculdade de arquitetura e urbanismo departamento de história e teoria bernardo brandão maia e naiara yumiko murakami dutra da costa
ARQUITETURA NO BRASIL - WILLIAM BITTAR - 2012/2
o processo
fatos e marcos da ocupação urbana de Parati
Primeiros habitantes: índios Guaianás. Nômades, abriram trilhas pela mata, que se dirigem para o interior do país. Com a colonização, a cidade litorânea de passagem entre Rio-São Paulo, torna-se portuária sendo desenvolvido um centro para servir essa demanda de passagem – onde hoje se situa o Centro Histórico. Essa função de passagem/acesso ao interior marca o processo de ocupação do solo da cidade: 1- Caminho do Ouro(século XVII): utilizando-se a princípio das trilhas abertas pelos Guaianás, o acesso ao interior pela posição estratégica entre o porto e as riquezas do país (o ouro das Minas Gerais), que serviam a Europa. Momento de grande crescimento econômico de Paraty; 2- O porto como posto de abastecimento mobilizado para receber as demandas externas e abastecer a Corte instalada no Rio de Janeiro (século XIX); 3- A economia da cana-de-açúcar(século XIX): estabelecimento da sociedade rural. Nesse momento faz-se o translado do leito do rio Perequê Açu para próximo do núcleo urbano, fixando e proporcionando um crescimento de população local às margens desse, tornando a cidade limitada pelo rio, pela serra e pela baía. O entorno é basicamente um manguezal, tornando então crescente a preocupação com a ocupação desordenada. Há aí uma classificação das áreas como “central”, “rural” e ”suburbana“; 4- O caminho do café (1830): torna-se o principal produto de exportação e ratifica mais uma vez a sociedade agrícola; 5- A estrada de ferro do Rio Paraíba (1870): desvia a rota que seguia pela serra, inutilizando o porto de Paraty e desencadeando um largo processo de decadência da economia localque levou à desvalorização das vias de acesso da cidade, que