Parasitoses
Cryptosporidium spp
CLASSIFICAÇÃO:
Gênero: Cryptosporidium
Filo: Apicomplexa
Espécies: C. hominis, C. parvum, C. felis, C. meleagridis, C. canis, C. suis e C. muris. As espécies C. parvum e C. hominis são as mais prevalentes no humanos.
A cryptosporidium é conhecida como cripto.
MORFOLOGIA
O Cryptosporidium se desenvolve, preferencialmente, nas microvilosidades de células epiteliais do trato gastrintestinal, mas pode se localizar em outras partes, como parênquima pulmonar, vesícula biliar, ductos pancreáticos, esôfago e faringe.
É considerado como um intracelular extracitoplasmática, pois parasita a parte externa do citoplasma da célula, dando a impressão de se localizar fora dela.
Apresenta-se em diferentes formas estruturais, que podem ser encontradas nos tecidos de (formas endógenas), nas fezes e no meio ambiente (oocistos).
Os oocistos do Cryptosporidiu,, são pequenos, esféricos ou ovóides (cerca de 5,0 x 4,5 µm para o C. parvum) e contem quatro espozoitos livres no seu interior eliminados nas fezes.
Cryptosporidium parvum em celular epiteliais do intestino delgado de bezerro.
TRANSMISSÃO
A infecção do homem ocorre por meio da ingestão ou inalação de oocistos ou pela auto – infecção. A transmissão da cryptosporidiose é feita pelas seguintes vias:
Pessoa a pessoa: Observada em ambientes com alta densidade populacional, como em creches e hospitais.
Animal a pessoa: Ocorre como conseqüência com o contato direto de pessoas com animais jovens, principalmente bezerros e cordeiros, que apresentam diarréia e se encontram eliminando oocistos.
Pessoa a animal: Ocorre quando indivíduos infectados manipulam animais suscetíveis
A contaminação do meio ambiente com fezes humanas ou de animais infectados pode atingir alimentos e fontes de água usadas para consumo ou para recreação, resultando em surtos. Estes que tem sido assinalados por diversas localidades.
Apresenta distribuição geográfica mundial,