Parasitose intestinal
As doenças parasitárias importam pela mortalidade resultante e pela freqüência com que produzem déficit orgânico sendo um dos principais fatores debilitantes da população, associando-se freqüentemente ao quadro de diarréia crônica e desnutrição comprometendo assim, o desenvolvimento físico e intelectual, prejudicando as crianças em suas atividades, tanto na escola como fora dela. Esses parasitas não só prejudicam crianças, como atingem particularmente outras faixas etárias, fazendo com que apresentem problemas de raciocínio, canseira, falta de apetite, sonolência, em alguns casos, agitação, entre outros sintomas.
As parasitoses intestinais ocupam lugar de destaque entre as doenças infecciosas, por sua alta prevalência e incidência na população mundial, particularmente nas regiões norte e nordeste do Brasil, devido o alto índice de desnutrição, baixo nível econômico, condições ambientais desfavoráveis e falta de saneamento básico.
Entre as principais parasitoses destacam-se as ocasionadas pelos protozoários intestinais comuns em hospedeiros imunocompetentes, entre eles, as amebas Entamoeba histolytica e E. díspar e o flagelado Giardia duodenalis. Entre as helmintíases são comuns as enfermidades provocadas pelo Ascaris lumbricoides que atinge cerca de 1.000 milhão de indivíduos a nível mundial e aproximadamente, 800 milhões por Ancylostoma duodenale. Estes parasitas causam anemia, obstrução intestinal prolapso retal, diarréia e morte de aproximadamente 100.000 indivíduos/ano (TAY et al.,1991 apud JIMENEZ, 2001).
Por Amebíase, entende-se o parasitismo humano ocasionado pela