PARASITOLOGIA
1- O que são as Síndromes Larva Migrans Cutânea e Larva Migrans Visceral e Ocular?
Larva migrans cutânea (LMC) é um termo clínico que designa uma erupção dérmica de caráter linear e serpiginoso, produzida por larvas de alguns Nemathelminthes, normalmente parasitas do intestino delgado de cães e gatos, porém, podem atingir a pele do homem, sendo conhecida por dermatite serpiginosa, dermatite linear serpiginosa e bicho geográfico.
Larva migrans visceral (LMV) é um termo clínico que designa infecções no homem, por larvas de 3º estágio (L3) principalmente do gênero Toxocara, cujas espécies parasitam normalmente o intestino delgado de cães e gatos. É também conhecida como granulomatose larval. Quando as larvas desses parasitos migram para o globo ocular, tem-se a síndrome denominada larva migrans ocular (LMO).
2- Quais os agentes causadores?
LMC - larvas de 3º estágio (L3) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirofilaria.
LMV - larvas de 3º estágio (L3) principalmente do gênero Toxocara.
Formas de transmissão:
LMC: Solo contaminado com L3 LMV: Ingestão de ovo com L3 (Toxocara)
3- O que causam?
LMC – prurido e lesões dermatológicas com “traçado de mapa”
LMV – febre, hepatomegalia, nefrose, manifestações pulmonares e cardíacas, e lesões cerebrais e/ou oculares.
4- Diagnóstico
LMC: Histórico (contato com locais fequentados por cães e gatos);sinais clínicos e lesões dermatológicas com prurido intenso, EPF.
LMV: Histórico (exposição a solo contaminado com fezes de caninos e/ou felinos); Métodos imunológicos (ELISA), EPF.
5- Profilaxia
Manter os animais em boas condições de higiene. É importante o diagnóstico por meio de exames de fezes periódicos (a cada duas semanas até quatro meses e após, a cada dois a quatro meses). Sempre tratar os animais positivos,