Parasitas
Hospedeiros: Cães
Sinais clínicos
A infecção pode ser assintomática e a doença,quando ocorre frequentemente parece ser secundária a outros patógenos.A sintomatologia clinica consiste em febre recorrente perda acentuada de condições e dor lombar, podendo terminar de modo fatal.
Ciclo de vida
O ciclo de vida do Hepatozoon canis envolve a formação em seqüência, de distintas formas evolutivas em cada de seus hospedeiros: o carrapato, servindo como hospedeiro definitivo, e o cão, como hospedeiro intermediário.
O carrapato se infecta ao ingerir sangue de cães contendo gamontes no interior de neutrófilos e monócitos. O ciclo de infecção se inicia no estágio de ninfa e se completa quando o carrapato atinge o estágio adulto. No tubo digestivo do vetor, ocorre a fusão dos gametas e formação dos oocinetos. Os oocinetos atravessam a parede intestinal, caem na hemocele, e se desenvolvem em oocistos . Os esporozoítas não migram para a glândula salivar do carrapato, por este motivo, devem ser ingeridos para causar infecção.
Carrapato - hospedeiro invertebrado: O carrapato ingere gametócitos de H. canis juntamente com o sangue de animais infectados durante a alimentação. Os gametócitos se desenvolvem na luz do intestino do hospedeiro invertebrado. O gametócito masculino fecunda o feminino, formando o zigoto (móvel). O zigoto atravessa o intestino e chega na cavidade celomática (abdominal) do carrapato, se desenvolve em oocineto e posteriormente em oocisto. Cada oocisto possui, em média, de 8 a 16 esporozoítos.
Cão - hospedeiro vertebrado: A picada do carrapato gera uma reação inflamatória e faz com que o cão morda a região da picada e acabe por ingerir o carrapato ou os parasitas que eventualmente são depositados no local da picada. Na circulação, o oocisto se rompe liberando os esporozoítos, que se desenvolverão em macromerontes no endotélio vascular do baço, fígado e medula óssea. Os macromerontes, após rompidos, liberarão merozoítos que se