paraolímpicos
Praticado por deficientes visuais desde a década de 1970, o judô foi a primeira modalidade de origem asiática a integrar o programa paraolímpico, estreando nos Jogos de Seul-1988, apenas com disputas entre homens. Os Jogos de Atenas-2004 marcaram a entrada das mulheres nos tatames. A entidade responsável pelo judô é a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), fundada em Paris, em 1981. No Brasil, a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) administra a modalidade. Como é disputado
A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias de acordo com o peso. Com até cinco minutos de duração, as lutas acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, com pequenas modificações em relação ao judô convencional. A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, a luta é interrompida quando há perda desse contato e não há punições para quem sai da área de combate. Brasil nos Jogos
O Brasil teve cinco judocas na edição dos Jogos Paraolímpicos de Seul-1988, primeira em que o esporte foi disputado. A delegação verde-amarela da modalidade voltou para casa com três bronzes, conquistados por Jaime de Oliveira (categoria até 60kg), Júlio Silva (até 65kg) e Leonel Cunha (acima de 95kg). Desde então, o judô brasileiro só não conquistou medalhas nos Jogos de Barcelona-1992. Em Atlanta-1996 veio o primeiro ouro, com Antônio Tenório da Silva, na categoria até 86kg. As primeira medalhas femininas vieram em Atenas-2004, com Karla Cardoso, prata na categoria até 48kg, e Daniele Silva, bronze na categoria até 57kg. No total, a modalidade já rendeu ao Brasil 18 medalhas na história dos Jogos, sendo quatro ouros (todos conquistados por Antônio Tenório), cinco pratas e nove bronzes.
Classificações
Além das categorias por peso, os judocas são divididos em três classes, de acordo com o grau da deficiência