Paralisia cerebral
O termo Paralisia Cerebral não é muito adequado, porque de uma paralisia entende-se quando não há movimento, sendo que muitas vezes no portador de paralisia cerebral o que ocorre é uma atividade excessiva das unidades motoras. O termo mais apropriado é Disfunção Neuromotora. 2. Etiologia: Os fatores etiológicos da Paralisia Cerebral podem ser subdivididas em 3 subgrupos. * Pré-natais ocorrem durante a gestação. As mais comuns são as infecções maternais ( Aids, Rubéola, Herpes, Sífilis, Citomegalovirus, Toxoplasmose), toxinas químicas (Alcool, drogas químicas, tabaco) e lesões na mãe grávida. * Perinatais: Ocorrem durante o nascimento. As de maior incidência são as hemorragias intracranianas e a anoxia perinatal * Pós-natais: ocorrem após o nascimento . devem ser citadas as meningencefalites bacterianas , as encefalopatias desmielinizantes pós –infecciosas e pós –vacinais , os traumatismos cranioencefálicos e os processos vasculares.
3. Diagnóstico: O diagnóstico da Paralisia cerebral é primordialmente clínico e deve ser feito o mais cedo possível , para que ocorra a intervenção precose
Profissionais atentos aos primeiros sinais de alerta como criança com história de gestação de risco, trabalho de parto difícil ou sofrimento fetal, indicam que algo não vai bem com o bebê. Essas crianças geralmente movimentam-se, pouco tem dificuldade para sugar o seio materno, mãos permanentes fechadas, os reflexos primitivos são hiperativos e prolongam-se além do tempo previsto para o desenvolvimento neuropsicomotor é atrasado, não apresenta controle cervical nos primeiros três meses de vida. Co contato com o meio ambiente é pobre, dificuldade na busca dos sons e de seguir objetos com a