Paralisação de produção: causas, consequências e possíveis correções
2. Introdução
3. Principais conceitos
4. Estado da arte do setup e changeover
5. Mbs - Ind. Ltda. - um estudo de caso
6. Considerações finais
7. Referencial bibliográfico
8. Glossário
Resumo
Neste trabalho procura-se, de forma simples e objetiva, dar ao pequeno transformador uma visão ampla de como gerenciar os desperdícios de tempo que trazem como consequência uma incapacidade competitiva frente aos seus concorrentes. Discute-se, de modo incisivo, como se deve proceder para que os desperdícios não diminuam seu lucro em operações sem valor. Apresenta-se o Setup como vilão, que em toda indústria transformadora é sempre complexo obter resultado positivo, falando de maneira simples e com uma linguagem do chão de fábrica, indicam-se algumas opções para que esta operação se realize com maior proveito do tempo produtivo. Foram mostradas formas de como proceder na virada de produção e reduzir o tempo de setup e desperdícios. A maioria das técnicas usadas tem sido difundida há muito tempo, porém sua aplicação, especificamente na pequena indústria transformadora de termoplásticos injetados ainda não se tornou algo definitivo. Dentro de uma mescla de sistemas existentes como SMED e TRF, apresenta-se um estudo de caso que traz justamente o que falta para a pequena indústria: uma aplicação das técnicas em locais apropriados. São apontados os primeiros passos que se deve dar para realizar a implantação do sistema como um todo. Observa-se, neste estudo, que a atitude inicial de colocar em prática, já trará excelente resultado com um pequeno investimento e treinamento de conscientização dos colaboradores internos.
Palavras-chave: Setup, SMED, TRF, Virada de Produção
1 INTRODUÇAO
Um valor de custo agregado ao produto, que não traz melhorias e diminui o resultado, está relacionado às paralisações de máquina.
No processamento de termoplásticos, a competição é bastante acirrada e torna impossível sobreviver sem a redução de tempo de paralisação (setup) que, em