Paralelo sobre a educação segundo Marx, Durkhein e Bourdieu no contexto brasileiro

Há algum tempo a realidade da educação no Brasil tem sido motivo de muitas conversas e discussões. O principal assunto em questão é a qualidade da escola pública, que muitas vezes chega a ser precária. O perfil de ensino das escolas e o comportamento dos estudantes geram imensos conflitos bem difíceis de ser controlados. O que mostra isso é que na maioria das vezes o ensino perde-se um pouco a sua essência, na medida em que os professores realizam outras funções fora do seu domínio, como assistente social, psicólogo, e muitas vezes de pais de alunos. Outra questão a ser discutida é a desvalorização do professor, aplicações na educação e uma administração mais transparente e democrática. Esses pontos sendo resolvidos terão sim uma educação pública de qualidade, que é uma visão querida por todos nós.
Segundo Durkhein “a sociedade influencia os indivíduos” que sem perceber são coagidos por conceitos, valores e regras morais criados pelas representações coletivas a fim de apresentar o indivíduo desejável e espontâneo. Essa forma de coerção é chamado por ele de “fatos sociais” e é sobre este conceito que apresentaremos a educação de acordo com o ponto de vista deste autor que também é chamada de funcionalista.
Para Durkhein a educação é uma ação recíproca de pessoas da mesma geração sobre os mais jovens e é a base da construção do ser social, pois é através da educação que o educando vai assimilar as normas e princípios que vai torná-lo um ser socialmente desejável. “O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela", esta teoria de Durkhein diminui as capacidades individuais na constituição do desenvolvimento coletivo, caracterizando a educação como um bem social.
Marx vem com outro pensamento que é “A ordem social no capitalismo. A classe determinará o comportamento do individuo”, onde o autor divide a sociedade em duas classes: burguesia e do proletariado. Podemos dizer que seria que os pobres estudam no ensino público, pois não tem dinheiro pra pagar