Paradoxos de rh

O artigo em questão tem como foco principal a discussão entre a condição paradoxal da área de Recursos Humanos, a partir de duas perspectivas de racionalidade: instrumental, que orienta as ações de competitividade na organização; e a substantiva, orientando a vertente emancipatoria dos funcionários. A área de recursos humanos ou gestão de pessoas, tem experimentado profundas mudanças em sua trajetória, devido a ampliação de sua importância e de sua influencia entre outras áreas organizacionais. Varias são as preocupações nesse ambiente, como por exemplo, a jornada de trabalho do funcionário, a remuneração estratégica e desenvolvimento de carreira. A perspectiva que é bastante questionada nessa área é sobre a gestão estratégica de recursos humanos, como a empresa pretende alcançar seus objetivos através do padrão de atividades e implantações planejadas. Segundo Barney, esta gestão estratégica de RH coloca as pessoas como condição primordial para alcançar competitividade, ao serem considerados recursos valorosos, raros e difíceis de imitar. O capital humano distinto é aquele que é único, difícil de imitar, insubstituível conjunto de capacidade, conhecimento, experiência e habilidade. (Carmeli & Schaubroeck, 2005). Buscar compreender o seu mundo e atribuir um sentido àquilo que lhe influencia é tarefa do ser humano, ele ainda procura qualificar suas decisões a partir de meios socialmente legitimados. A racionalidade é que qualifica o sentido da ação social e esta é determinada pela tradição ou costumes, pela emoção ou afetividade, ou pela racionalidade baseadas em alguns valores como religião, étnico e estético. A racionalidade pode ser classificada em: pratica, quando há relação entre a visão e o juízo do ator social com uma pratica assumida; teórica, quando existe relação entre conceitos abstratos precisos e a ação humana; substantiva, quando observa-se uma relação entre os padrões do ator social e seu contexto; e a formal, quando há uma relação entre a ação