Paradigmas da administração pública

Os paradigmas da Administração Pública no Brasil (1900-92)

Através de estudos que se apoiam exclusivamente na experiência e na observação, podemos reconstruir a transformações de idéias que cerca a Administração Pública. É possível tomar como modelo os quatro períodos da Administração Pública, foram eles: Administração Pública como Ciência Jurídica. Nesse período podemos ver que a Administração e Pública e Direito Administrativo parecem ter o mesmo valor, mas não era assim, a Administração Pública era dependente do Direito Administrativo.
Com o tempo, através de estudos do sistema a Administração Pública passou a ser entendida como ciência. No período de 1930-1979, temos o paradigma da Administração Pública como Ciência Administrativa, que comparava a Administração Pública à Administração de Empresas. Nesse tempo em que ficou em vigor esse paradigma, se dividiu em três fases.
O Estado Administrativo, marcado com a revolução de 30, que deu inicio a estrutura e expansão estatal. E com isso criou a demanda por capacidade de administrar. Nesse momento a Administração Publica ficou no mesmo nível da Administração Empresarial.
Nesse período foi criado o DASP, Departamento Administrativo do Serviço Público. O DASP foi criado para administrar o governo Getúlio Vargas. Deste modo o DASP teve que criar um sistema de ingresso competitivo e critério de promoção por merecimento e, reuniu em um mesmo centro tudo que se referiam a pessoal, materiais, orçamentos, organizações e métodos.
Mas foi com a criação da Fundação Getulio Vargas (FGV) que uma organização de direito privado, começam a dedicar ao estudo da Administração.
Na segunda fase que se inicia em 1946 a 1964, que foi denominada como Administração para o desenvolvimento, implantada através dos projetos de cooperação internacional, e através dessa parceria que foi criada as escolas de Administração Pública no Brasil. Os futuros professores eram treinados nos Estados Unidos. Com isso o país dispunha de técnicos