Paradigma interpretacionista na Administração
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O texto “Paradigma interpretacionista: A busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e 1990” escrito por Sylvia Constant Vergara e Miguel P. Caldas, aborda o fato de análises funcionalistas predominarem nos estudos organizacionais do Brasil de maneira crítica, por se tratar de um modelo muito objetivo e quer ‘generaliza’ demasiadamente e busca introduzir ao leitor do texto, o interpretacionismo. O funcionalismo define as organizações de uma maneira exata, definitiva, baseando – se em princípios racionalistas. Enquanto o interpretacionismo busca analisar os fatores de estudo de uma maneira mais subjetiva e qualitativa, seguindo pensamentos idealistas e positivistas. Porém os pensamentos filosóficos seguidos pelo interpretacionismo resultam em paradigmas, onde estão contidos as linhas de pensamento do solipsismo, da fenomenologia e da fenomenologia hermenêutica. Assim posto, o autor coloca a o funcionalismo como uma análise muito limitada e trata da importância e do estudo interpretacionista e de sua capacidade de exploração e entendimento de um determinado assunto, e de sua necessidade de maior inserção no Brasil. O texto traz ao leitor aspectos críticos dos estudos das organizações no Brasil, e apresenta um método de pesquisa não conhecido de maneira específica por muitos, porém possui uma progressão muito confusa, com conceitos sobrepostos que se contradizem muitas vezes, apresentados de maneiras muito teóricas, com poucos exemplos práticos e concretos. O que faz sua apresentação de idéias de difícil compreensão e pouca clareza. O excesso de citações de outros artigos deixa a leitura ainda mais confusa, além disso o texto perde muito tempo em descrições de conceitos filosóficos, que são apenas um fator do tema central do texto, o que torna o texto em alguns trechos um pouco maçante e pouco interessante. O artigo foi escrito em um modelo excessivamente qualitativo, faltando a ele um pouco de demonstrações quantitativas