Paradigma do equilibrio e do conflito e Renda do solo urbano

576 palavras 3 páginas
1 – Paradigma do equilíbrio e do conflito
Duas escolas de pensamento constituem o paradigma do equilíbrio, a ecológica e a neoclássica.
O ecológico enfatiza os processos da natureza e evidencia a questão de localização intra-urbana como a expressão de forças subculturais, bióticas, e impessoais, operando na sociedade como um todo. Também enfatiza o processo de competição entre os vários segmentos da população urbana, a dominação de vários segmentos em suas “áreas naturais” dentro da cidade e a invasão destas áreas por grupos concorrentes, culminando com a sucessão de um novo grupo em posição de dominância, reiniciando o processo geral. Nesse caso o individuo não teria outra ação locacional que não fosse a acomodação a uma determinada área do espaço urbano.
Os modelos neoclássicos procuram identificar os processos determinantes da estruturação do espaço urbano. Esses modelos focam principalmente no comportamento dos indivíduos, firmas e instituições publicas. Estes modelos podem ser agrupados em duas categorias: modelos econômicos neoclássicos e modelos comportamentais não-econômicos. A primeira categoria estabeleço que o indivíduo adquire espaço e acessibilidade em proporções variáveis, visando maximizar os benefícios de sua decisão locacional intra-urbana, decisão sujeita apenas aos limites de sua renda familiar. A segunda categoria compreende aqueles que colocam o comportamento econômico dos indivíduos em segundo plano. Os modelos desta categoria ignoram aspectos do processo locacional que não são orientados para o mercado. Os modelos comportamentais não-econômicos limitam o papel do individuo como gerador de demanda e como força propulsora das decisões locacionais.
O paradigma do conflito é constituído por economia política. Ele é uma gama de enfoques, incorporando como valores centrais a maioria das questões admitidas como dadas no paradigma anterior. Assim, o mercado imobiliário seria dominado pelos interesses de grupos e classes, em vez dos consumidores

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