Paradigma da complexidade
CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔM. – ESAG
MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIA
PROFESSOR NÉRIO AMBONI, DR.
MESTRANDO: MARCELO CARVALHO DE AMORIM
Pensamento Sistêmico – O Novo Paradigma da Ciência – Cap. 4 – Maria José Esteves de Vasconcellos
A Teia da Vida – Capítulos 2 e 3 – Fritjof Capra
Introdução ao Pensamento Complexo – Edgar Morin
“Position Paper”
Posicionamento Crítico
Este “position paper” foi elaborado após a leitura, análise e reflexão dos 03 textos acima elencados sobre o novo paradigma emergente da ciência contemporânea.
No capítulo 4 do texto de Esteves Vasconcellos foram abordados os avanços e a evolução dos pressupostos da simplicidade, estabilidade e objetividade do paradigma tradicional para os novos pressupostos da complexidade, instabilidade e intersubjetividade do novo paradigma emergente da ciência. Neste ponto, a autora reforça a idéia de que não existe realidade independente do observador. Não é possível separar o sujeito do objeto observado e como conseqüência temos uma “objetividade entre parênteses”. O pressuposto da complexidade substitui ao pressuposto da simplicidade porque ele considera inter-relações entre os fenômenos bem como sua contextualização.
A partir do que foi proposto por Morin (1983), Esteves Vasconcellos distingui que os problemas de ordem lógica remetem a dimensão da complexidade; a “desordem” remete a dimensão da instabilidade e a incerteza remete a dimensão da intersubjetividade. A física quântica contribuiu para que, a partir da constatação da desordem molecular, o reconhecimento da desordem (instabilidade) provocasse um forma de pensar que considera a indeterminação e a imprevisibilidade.
O novo paradigma emergente prima pelo não reducionismo e por meio da distinção, o cientista “distinguirá o objeto de seu contexto sem isolá-lo ou dissociá-lo de seu contexto”. Desta forma além de ser contrário à