Parada Caardiac
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RESUMOEstudos demonstram que a sobrevida após uma parada cardíaca diminui 10% para cada minuto de atraso na desfibrilação, e que a taxa de sobrevivência é de 98% quando ela é conseguida em 30 segundos. No atendimento de uma parada cardíaca, é primordial que seja incluído no treinamento a utilização dos desfibriladores externos semi-automáticos (DEA). O objetivo deste estudo foi comparar a Habilidade Psicomotora e o Conhecimento Teórico de leigos na técnica da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) utilizando o DEA, antes e após treinamento. A amostra constituiu-se de 40 funcionários administrativos de uma instituição pública que receberam treinamento da técnica da RCP, utilizando o DEA, em laboratório. O aumento significativo de acertos nos itens do instrumento de avaliação da Habilidade Psicomotora e do Conhecimento Teórico, após o treinamento, indica que houve melhora no desempenho dos participantes.
Descritores: Cardioversão elétrica; Parada cardíaca; Ressuscitação cardiopulmonar; Ensino; Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Considerando-se que grande número das paradas cardíacas ocorre em ambiente extra-hospitalar, certamente é fundamental que a população leiga esteja familiarizada com as técnicas e prioridades no atendimento de ressuscitação(1). O envolvimento do cidadão comum, nessas circunstâncias, é a única forma de se reverter a atual realidade, notadamente em países de marcada carência no atendimento à saúde, como o Brasil.
Na presente contemporaneidade, as novas Diretrizes Internacionais de Emergência e Ressuscitação, oInternational Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), o comitê da American Heart Association (AHA) e o doEuropean Resuscitation Council (ERC) consideram a desfibrilação um procedimento de suporte básico de vida, dentro e fora do ambiente hospitalar(2). O Suporte Básico de Vida (BLS), em sua essência, visa o atendimento imediato das situações de emergência, em geral, a parada cardiorrespiratória (PCR).
Tais diretrizes têm abrigo na