Para a investigação do princípio educativo
A reforma Gentile separa a escola elementar e a média de um lado e a superir para outro. Mas, mesmo antes desta reforma já existia uma separação entre a escola profissional e as escolas médias e superiores de outro, deixando a escola elementar em uma fresta, devido á algumas de suas características. Para a escola elementar ensinos como o de ciências naturais e as noções de direitos e deveres dos cidadãos baseavam a educação das crianças. Porém, a parte científica chocava com a parte natural e mágica. Assim, a escola acaba lutando contra o folclore e a magia da natureza, para trazer o cientifico, o moderno, cujo aprendizado deve ser priorizado. Sendo assim o princípio educativo da escola elementar era o conceito de trabalho, pois buscava entender as leis naturais para sobreviver na natureza. Um conhecimento que deveria ser exato e realista. Para entender esta relação, o autor explica que: “O conceito e o fato do trabalho (da atividade teórico-prática) é o princípio educativo imanente a escola elementar, já que a ordem social e estatal (direitos e deveres) é introduzida e identificada na ordem natural pelo trabalho.” O fundamento da escola elementar consiste em dar todos os seus frutos, que o seu corpo docente tenha ciência do seu dever, e do conteúdo filosófico. Mas, não é totalmente correto que a instrução não seja igualmente educação. A pedagogia idealista acaba exagerando nesta distinção, pois para que essa distinção existisse de forma completa, seria preciso que o professor fosse totalmente passivo, um ser mecânico. Para as crianças o certo se torna verdade, e essa construção é gerada a partir da sociedade que participa e de suas relações sociais. Temos que defender então que a união entre educação e instrução só pode acontecer com a ação segura do professor, pois conhece sua sociedade e as demais, suas culturas e crenças podendo agir como mediador. Os professores então devem buscar uma educação que