Para uma crítica da medicalização na educação
RESUMO
Para uma crítica da medicalização na educação
A medicalização na vida cotidiana é algo de grande vantagem na vida da indústria farmacêutica, que vem se desenvolvendo cada vez mais no mercado, pois os grandes laboratórios vêm mostrando bastante eficiência na utilização de medicações precipitadas referente a doenças psicológicas, algo que já faz parte do ser humano. Porém não se trata de criticar a medicação, nem de negar as bases biológicas do comportamento humano.
Os problemas neurológicos e o fato do não aprender ou o comportamento de forma inadequada na escola, fazem com as crianças apresentem dificuldades escolares por causa de disfunções ou transtornos neurológicos, fazendo com que fiquem prejudicadas no processo de ensino e aprendizagem e de acordo com os profissionais da saúde e como os da educação, de modo unânime, é que os problemas biológicos são causas determinantes do não aprender na escola, como por exemplo, a desnutrição.
O TDAH é uma disfunção neurológica, sendo um transtorno que persiste na desatenção e/ou hiperatividade. Quanto a esse tipo de sintomas que sustentam seu diagnóstico revelam-se a falta de uma análise crítica sobre as relações entre os fenômenos que ocorrem na educação e o contexto histórico-social que o determina, na maioria dos casos, o tratamento envolve a administração da ritalina, que por sua vez pode causar várias reações adversas e também há riscos de dependência.
Já o TOD tem como característica essencial um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para a figura de autoridades. A hostilidade pode ser dirigida a adultos ou a seus pares, sendo demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente outras pessoas.
Assim de acordo com pesquisas o número de ritalina vem crescendo disparadamente, mesmo com advertências feitas pelo o próprio fabricante, pois o medicamento está sendo usado como resolução de problemas culturais, sociais,