Para reduzir é necessário educar.
No Brasil discussões realizada sobre a redução maioridade penal tem sido cada vez mais frequentes. Aos 18 anos, um jovem é considerado apto a responder sobre as consequências de seus atos, mas o adolescente que tem idade inferior, nota se total impunidade. Mudança da lei contribuiria para a mudança dos jovens? Se um jovem de 16 anos tem o direito de contribuir com o futuro de um pais, porque não responder pelos seus atos?
É notável que nos últimos anos a educação no Brasil melhorou, porem hoje se fala mais em reduzir a maioridade penal ao invés de maior investimento na mesma. Um menor infrator que comente um furto, por exemplo, é levado para a FEBEM, lugar na qual que é insigne a falta de estrutura para recebimento desses jovens. Ao cumprir a pena estipulada pelo juiz, o menor é liberado, e muitas vezes sai com sentimento de revolta, desnorteado, e capaz de cometer os mesmos ou piores crimes, afinal ele foi punido no passado e não instruído com medidas socioeducativas.
O jovem que dentro de sua casa não recebe uma base de educação apropriada, considerará correto cometer certos delitos. Mas há aqueles que conhece as leis mas sabem que são de menores e as consequências não serão devastadores. A questão é, porque um jovem tem o direito de exercer o poder do voto e não pode responder por certos disparates?
O correto seria, cada um responsabilizar-se pelos seus atos independente de sua idade, mas com medidas que leve o jovem a raciocinar. O governo por sua vez deveria abranger as diversas formas de educar os menores. Educar não é dar um lápis, um caderno, e disponibilizar um professor. Educar é conversar, respeitar, ensinar que sempre há um recomeço, concedendo a eles chances para um vida melhor.
Por Helen